
Categoria: Artigos
Data: 26/01/2024
O apóstolo Paulo acabara de chegar a Atenas, a capital intelectual do mundo, a terra de Péricles, Sócrates, Platão e Aristóteles. Ao percorrer as ruas da cidade e observar a idolatria reinante, ficou revoltado. Paulo, porém, não ficou parado. Todos os dias ele dissertava na sinagoga entre judeus e gentios piedosos e, também, na praça. Os filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele e até o chamavam de tagarela, imaginando que Paulo estivesse pregando sobre estranhos deuses. Convocaram Paulo ao areópago, querendo saber que doutrinas novas e estranhas eram essas que pregava.
O povo mais culto da terra julgava o pregador do evangelho um tagarela, o evangelho de Cristo uma coisa estranha e o Deus verdadeiro como o deus totalmente desconhecido. Paulo aproveitou o ensejo para pregar a eles sobre o Deus verdadeiro: o Deus criador, provedor, redentor e Senhor. Paulo conclamou seus ouvintes a abandonarem seus ídolos, a se arrependerem e a crerem no Senhor Jesus, o Juiz diante de quem todos terão de comparecer.
Ao ouvirem falar de ressurreição, uns escarneceram; outros adiaram a decisão. Porém, alguns creram e se agregaram a Paulo. O apóstolo dos gentios desconstruiu o engano filosófico e religioso dos atenienses fincando a bandeira do evangelho na terra da filosofia.