
Categoria: Artigos
Data: 29/01/2024
Na despedida da cidade de Éfeso, Paulo se encontrou com os presbíteros da igreja no porto de Mileto. Ali fez um discurso de despedida, mostrando com rara eloquência o seu compromisso com Deus, consigo, com a palavra, com o ministério, com a igreja e com a afetividade. Nesse memorável sermão, Paulo dá um solene conselho pastoral aos presbíteros. Destacamos, aqui, algumas ênfases desse conselho.
Primeira, a vida do presbítero é a vida de sua liderança. “Atendei por vós”. Antes de cuidar do rebanho de Deus, o líder precisa cuidar de sua própria vida. O presbítero não pode pastorear o rebanho de Deus se primeiro não cuidar
de sua própria vida. Segunda, o presbítero precisa cuidar de todo o rebanho e não apenas de parte dele. Há ovelhas dóceis e indóceis. Cabe ao pastor cuidar de todas elas.
Terceira, o presbítero é um líder constituído pelo Espírito Santo e não por manobras eclesiásticas. Seu ministério não procede de homens, mas do Espírito Santo. Quarta, o presbítero precisa entender que a igreja não é sua, mas de Deus. As ovelhas não nos pertencem. Elas têm dono e o dono das ovelhas tem as marcas de cravo em suas mãos. Finalmente, o presbítero precisa ter uma visão clara do valor da igreja para Deus. Ela foi comprada com o sangue de Jesus.