
Categoria: Artigos
Data: 09/09/2024
“Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus…” (2 Coríntios 2.17)
Paulo foi o maior missionário e plantador de igrejas da história do cristianismo. Ele se deixou gastar nesse labor. Jamais fez do ministério uma plataforma de enriquecimento. Enquanto esteve em Corinto, a igreja não cuidou de seu sustento nem ele cobrou da igreja essa obrigação. Fê-lo apenas depois que saiu daquele campo missionário (2Co 12.13). Porém, logo que Paulo foi para Éfeso, os falsos apóstolos chegaram em Corinto e foram plenamente assistidos pela igreja.
Aqueles obreiros fraudulentos estavam atrás dos bens da igreja. Eram exploradores do rebanho. Queriam devorar as ovelhas em vez de apascentá-las. Paulo, então, dá o seu testemunho pessoal, dizendo que não estava, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus. Paulo não era um ladrão de almas; era um pastor. Ele não se serviu da igreja, serviu à igreja. Paulo não foi pastor para se aproveitar, mas para se deixar gastar em prol da alma dos crentes.
É triste ver pregadores que transformam o evangelho num produto, a igreja numa empresa, o templo num mercado e buscam o lucro como o maior alvo do ministério. É lamentável que muitos obreiros vendam sua alma por dinheiro e transformem o ministério numa plataforma de enriquecimento em vez de servirem a Deus com integridade inegociável.