
Categoria: Artigos
Data: 18/09/2024
“Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo…” (2 Coríntios 5.18)
Nesta mais autobiográfica epístola paulina, 2 Coríntios, Paulo trata da gloriosa doutrina da reconciliação. A Escritura nos diz, e a vida comprova, que o pecado fez separação entre o homem e Deus; entre o homem e o seu próximo; entre o homem e a sua alma, e entre o homem e o seu habitat. O homem é um ser em conflito com Deus, com o próximo, consigo mesmo e com a natureza. O homem é uma guerra civil ambulante. O homem se tornou rebelde e inimigo de Deus.
Em vez de o homem ofensor buscar o Deus ofendido, é o próprio Deus quem toma a iniciativa da reconciliação. Deus é o autor da reconciliação. Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. Deus, por amor a nós, fracos, ímpios, pecadores e inimigos, não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou. Entregou-o como nosso fiador e representante. Agradou ao Pai moê-lo na cruz, lançando sobre ele a iniquidade de todos nós.
Jesus carregou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele foi feito pecado por nós. Ele morreu pelos nossos pecados. Pela sua morte, Jesus satisfez a justiça divina e nos reconciliou com o Pai. Agora nós, que estávamos longe, fomos aproximados. Nós, que éramos estranhos às promessas, fomos feitos família de Deus. Nós, que éramos filhos da ira, tornamo-nos filhos de seu amor.