
Categoria: Artigos
Data: 27/09/2024
“Conheço um homem... que... foi arrebatado até ao terceiro céu…” (2 Coríntios 12.2)
Os falsos apóstolos acusavam Paulo de não ter experiências arrebatadoras nem apresentar as credenciais do seu apostolado. Paulo, entrementes, jamais foi um fanfarrão como os falsos apóstolos que se vangloriavam de suas experiências místicas. A contragosto, então, para defender seu apostolado, narra essa experiência de arrebatamento até ao terceiro céu, ao paraíso. Fê-lo, entretanto, na terceira pessoa, para tirar de sobre si os holofotes.
Ao subir ao terceiro céu, Paulo ouviu palavras indescritíveis, as quais julgou não ser lícito descrevê-las. Contudo, a despeito desse êxtase celestial, não se gloriava dessa experiência, mas, sim, em suas fraquezas. O foco do ministério de Paulo não era exaltar a si mesmo. Só os fariseus tocam trombetas para si mesmos. Só os falsos apóstolos chamam a atenção para si mesmos. O propósito de Paulo era glorificar a Deus e exaltar ao Senhor Jesus Cristo.
O cristianismo está centrado em Deus e não no homem. A vida cristã promove a glória de Deus e não as experiências humanas. Paulo nunca fez dessa experiência uma bandeira do seu apostolado. Ele não pregava a si mesmo, mas a Cristo como o Senhor. Seu ministério não era sobre ele mesmo, mas sobre Cristo. Nosso chamado é para proclamar a Cristo, e não a nós mesmos.