
Categoria: Artigos
Data: 16/01/2025
“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos;” (Salmo 139.24)
Jesus Cristo conta uma história que revela bem essa verdade: “Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!”.
Dois homens em oração diante de Deus. O primeiro, em pé, cheio de si mesmo, recitando uma verdadeira lista de virtudes e de boas obras. O outro, sequer tinha coragem de levantar os olhos aos céus, mas clamava pela misericórdia de Deus. O primeiro não conseguia ver nada de mau em sua vida, por isso se exalta, o segundo não conseguia ver nada de bom em sua vida, por isso clama por misericórdia.
O rei Davi, autor do Salmo 139, sabe que está diante do Deus onisciente e onipresente. Sabe que Deus conhece extensamente a sua vida, reconhece que o próprio sentimento de ódio que nutre contra os perversos pode se transformar em mal. Davi pede que Deus sonde e corrija profunda e completamente seu coração e tire todo tipo de maldade.