
Categoria: Artigos
Data: 28/08/2023
“…quando todos os povos ouviram o som da trombeta… se prostraram…e adoraram a imagem…” (Daniel 3.7)
O rei Nabucodonosor manda fazer uma imagem de ouro de 30 metros de altura. Era algo extraordinário para a época e ainda é hoje. Ele queria que todos se curvassem diante dela. Essa imagem não é de nenhum deus da Babilônia, representa a Babilônia, ou seja, o próprio Nabucodonosor. O que chama atenção é que ele não proíbe a adoração a outros deuses.
Hoje não é diferente. Todas as religiões são toleradas, mas se você não adorar a imagem diante da qual a maioria das pessoas se curva, você vai ser cancelado, você vai ter seu nome lançado numa fornalha sobremodo acesa, você vai ter sua reputação assassinada. Sabe qual é um dos problemas com esse pensamento aparentemente plural, mas que é absolutamente totalitário? Ele bate de frente com a mensagem do Evangelho.
Porque o Evangelho é, ao mesmo tempo, radicalmente inclusivo e radicalmente exclusivo. Radicalmente inclusivo porque todos são bem-vindos e convidados a fazer parte do reino dos céus. Não há acepção de pessoas. Não há ninguém que esteja além do alcance da graça de Deus. No entanto, o Evangelho é também radicalmente exclusivo. Só existe salvação no nome de Jesus Cristo. “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” (At 4.12).