
Categoria: Artigos
Data: 17/07/2024
Jesus, o Filho de Deus, foi chamado de varão de dores. Nasceu num berço humilde, cresceu numa família pobre e viveu de forma modesta. Não tinha sequer onde reclinar a cabeça. Durante o seu ministério terreno curou enfermos e libertou cativos. Mas, ao chegar a sua hora, instruiu seus discípulos, instituiu o sacramento da Ceia e rumou para o Jardim do Getsêmani. Ali, sua alma começou a entristecer-se. Admitiu para Pedro, Tiago e João que sua alma estava triste até à morte.
Apartou-se dos discípulos e, sozinho, derramou sua alma em fervente oração, com forte clamor e lágrimas, rogando ao Pai para passar dele o amargo cálice. Por três vezes, Jesus apresentou ao Pai sua súplica e por três vezes, submeteu-se à sua vontade. A luta foi tão intensa que seu suor se transformou em gotas de sangue. Aquele era o vale da tristeza, da solidão e da agonia.
Os horrores do inferno bafejaram sua alma. O peso dos nossos pecados esmagava sua alma. Mas, rendido à vontade do Pai, Jesus triunfou em oração e um anjo do céu veio para confortá-lo. Ao levantar-se dos seus joelhos, Jesus corajosamente enfrentou seus inimigos e caminhou vitorioso para a cruz como um rei caminha para sua coroação. O Getsêmani, o vale de sua prova, foi transformado no manancial da nossa consolação.