Categoria: Artigos
Data: 12/04/2025
“Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos.” (Lucas 7.42)

Ao perceber o pensamento crítico do fariseu no que diz respeito à adoração de uma mulher pecadora, o Senhor propôs uma breve parábola: certo credor tinha dois devedores, um lhe devia quinhentos denários, e o outro devia cinquenta. E, como eles não tinham com que pagar, o credor perdoou a dívida de ambos. Qual deles, portanto, o amará mais (Lc 7.41,42)?

Necessária atenção total para a expressão “eles não tinham com que pagar”. Eis a nossa relação com a graça de Deus. Alguns tiveram o grande privilégio de nascer em berço evangélico e desfrutar dos melhores ensinos. Pela conduta de vida, são os que devem menos. Outros, não tiveram tal oportunidade, nasceram em lares disfuncionais e viveram nas piores práticas. São os que devem mais. Outrossim, há entre eles uma semelhança: ninguém consegue pagar a dívida com o Criador.

Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Rm 3.23). Deus, por tanto nos amar, entregou seu único Filho para pagar a dívida. Até sermos alcançados pela graça, estávamos mortos em nossos delitos e pecados. Foi ele quem nos resgatou do domínio das trevas (Cl 1.13). Jesus, ao interagir com o fariseu, coloca aquela mulher em local de destaque e a usa como exemplo de adoração. Ela experimentou a graça e aqueles que assim o fazem conseguem adorar a Deus plenamente.

Tags: cada dia

Autor: Raphael Abdalla   |   Visualizações: 437 pessoas
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