
Categoria: Artigos
Data: 15/04/2025
“Assentado diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro.” (Marcos 12.41)
Quando se trata de dinheiro, a palavra que vem à mente é quanto. Quanto custou, quanto entregou, quanto recebeu, quanto ofertou etc. No texto em destaque, o Senhor Jesus extrapola essa lógica. Ele está no templo, sua presença não é monótona, ele observa os adoradores. Assentado diante do gazofilácio, diz o texto sagrado que ele avalia não o quanto era a oferta, mas “como”.
Destaca-se: observava como o povo lançava ali o dinheiro (Mc 12.41). Não era sobre a quantidade e sim sobre a forma. Não quanto, mas como. A preocupação de Jesus não era o número, mas a disposição do coração. Não o volume, mas a intensidade. Reflitamos: não é o quanto adoramos, mas como adoramos. Não é quanto tempo caminhamos em uma igreja, mas como fazemos e nos relacionamos. Não é quanto temos, mas como usamos o que temos.
Primeiro, o Senhor se agrada do ofertante, depois da oferta (Gn 4.4,5). Não é apenas adorar, é como adorar: humildade, retidão, empenho, piedade e consciência da graça. O Senhor Jesus percebe que uma viúva ofertou numerário inexpressível, porém, de forma integral, e por isso a elogia (Mc 12.43). Que, em espírito de oração, possamos responder à pergunta: “como tenho adorado ao Senhor?” Que a resposta não tenha a ver com quantidade, mas sim com qualidade.