Categoria: Artigos
Data: 14/10/2024
“Carregando ele mesmo...sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós...vivamos para a justiça...” (1 Pedro 2.24)
A morte do Senhor Jesus Cristo foi registrada nos quatro evangelhos. Ela foi atestada pelos soldados (Jo 19.32-34), pelo centurião (Mc 15.39), pelo apóstolo João (Jo 19.35), por autoridades religiosas do judaísmo (Jo 19.38,39) e por populares (Lc 23.48). É um fato histórico e não a invenção de um grupo religioso fanático na tentativa de criar um herói.
Ela compõe o quadro do que comumente chamamos de estado de humilhação do Redentor (encarnação, sofrimento, morte e sepultamento). Seu caráter é substitutivo, ou seja, Cristo morreu no lugar do seu povo. Quando nossos primeiros pais, Adão e Eva, livremente resolveram desobedecer a Deus, eles receberam como castigo a morte (Gn 2.15-17 e 3.6,7). A Bíblia ensina que todos os descendentes de Adão são pecadores, portanto, merecedores do sofrimento decorrente da justa ira de Deus.
Cristo, ao caminhar resolutamente para a cruz, recebeu sobre si todo o castigo que esteva reservado para os transgressores. Certamente muitas foram as suas dores físicas, porém, a dor mais intensa foi receber sobre si a justa ira do Pai (Mc 15.33-37). Ao morrer na cruz do Calvário nosso Salvador satisfez a justiça do Pai, pagou nossos pecados, nos assegurou a derrota da velha natureza e nos garantiu a eterna salvação (1Pe 2.24).